Nessas ultimas eleições vimos a reação do povo contra os politicos profissionais; a votação esmagadora de mais um "analfabeto" popular com a bagatela de 1.353.000 votos.
Agora, depois do "circo armado" e pronto para a estréia do espetáculo da incompetencia dos principais artistas, os politicos com cadeira cativa no congresso, o Ministério Público de São Paulo resolveu tirar o artista mais popular e carismático do "circo", o palhaço Francisco Everardo Oliveira Silva conhecido agora internacionalmente como "Tiririca", com a acusação de prática de falsidade ideológica em declaração de instrução apresentada à Justiça Eleitoral, na qual garantiu ser alfabetizado.
Se esse é o motivo, porque não acabaram com a palhaçada antes do "circo ser armado", deixaram os "palhaços" que dão vida ao show votarem primeiro, e se assustaram com a decisão do público que aplaudiu a honestidade e sinceridade de Tiririca.
Esse episódio me fez lembrar de um autentico brasileiro, que além de analfabeto também era índio, o deputado federal eleito pelo PDT(1983 à 1987) Mário Juruna, que também morreu como todo autentico brasileiro, na miséria e esquecido.
Segundo o Wikipédia.pt, Juruna " Nasceu na aldeia xavante
Namurunjá, próxima a Barra do Garças, no estado de Mato
Grosso e era filho do cacique
Apoenã. Viveu na floresta, sem contato com a civilização, até os 17 anos, quando se tornou cacique.
Na década de 1970, ficou famoso ao percorrer os
gabinetes da Funai, em Brasília,
lutando pela demarcação da terra para os índios, portando sempre um gravador "para
registrar tudo o que o branco diz" e constatar que as autoridades, na
maioria das vezes, não cumpriam a palavra.
Foi eleito deputado federal pelo PDT (1983-1987),
representando o Rio de Janeiro. Sua eleição teve uma grande
repercussão no país e no mundo. Foi o responsável pela criação da
Comissão Permanente do Índio, que levou o problema indígena ao
reconhecimento formal. Em 1984, denunciou o empresário Calim
Eid por tentar suborná-lo para votar em Paulo
Maluf, candidato dos militares à presidência da República no
colégio eleitoral.
Votou em Tancredo Neves, candidato da oposição
democrática.
Não conseguiu se reeleger em 1986, mas
continuou ativo na política por vários anos. Findo o mandato e
abandonado pela tribo, ficou na miséria, vindo a falecer em decorrência
de diabetes ".
Por esse texto vocês percebem o porque do medo das autoridades em deixar um "analfabeto" que tenha popularidade e compromisso com o povão entrar no "clube do poder".
E pelas ultimas informações, o presidente do TRE-SP, Walter de Almeida Guilherme, afirmou nesta quinta-feira 11/11/2010,que Tiririca será diplomado independente da decisão do processo para comprovar se ele é ou não é alfabetizado. Segundo Walter de Almeida Guilherme, o processo não interfere na diplomação porque a decisão que permitiu que Tiririca concorresse não está sendo contestada.
Aqui coloco algumas imagens de Máro Juruna, que expos os politicos da época, ao ridiculo de suas maracutaias e conchavos.
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